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Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), saúde mental é bem mais do que ausência de doença, é o completo estado de bem estar físico, mental e social do indivíduo, que influencia diretamente no sentimento, na autoestima, na maneira de como consegue lidar com as situações do dia a dia.
O que caracteriza a ausência de saúde mental, é o aparecimento de sintomas, que não tem doença ou transtorno mental diagnosticado, e mesmo assim, apresenta sofrimento. Como exemplo, pode-se citar a insônia, que afeta diretamente a saúde mental.
Importante observar possíveis sinais de alerta de um adoecimento mental de crianças, como irritação em excesso e queda no rendimento escolar. Já nos adolescentes, é comum a apresentação de desânimo no rendimento acadêmico e isolamento. O adulto, pode apresentar angústia e dor no peito dentre outros sintomas.
A mente saudável é caracterizada pelo bem estar e equilíbrio físico, emocional e social. A seguir, algumas dicas de como cultivar a saúde mental:
1- Cuidar do sono, ter um horário regular de dormir e acordar. A importância de descansar a mente e o corpo é essencial para renovar as energias e traz benefícios, garantindo a saúde física e mental que todo indivíduo precisa.
2- Fazer exercício físico. A prática regular de exercícios físicos propicia bem estar físico e mental, além de influenciar positivamente o cérebro liberando o hormônio do prazer e bem estar, como dopamina, serotonina e adrenalina. A liberação desses hormônios ajuda a aliviar a tensão, reduz a ansiedade e o estresse, melhora o humor e gera mais qualidade de vida.
3- Alimentar-se bem. Possuir uma boa alimentação pode ajudar na recuperação de transtornos mentais, como ansiedade e depressão. Segundo a endocrinologista, Cintia Cercato, "pesquisas apontam que indivíduos que possuem um padrão de dieta saudável são capazes de reduzir 16% o risco de transtorno depressivo”. A importância da alimentação saudável na saúde mental pode ajudar a memória, a ter mais energia, além de controlar melhor as emoções.
4- Prestar atenção em si mesmo. Estar atento aos sentimentos e aos pensamentos e evitar ignorá-los. Através das emoções pode-se compreender e identificar o que está acontecendo com o indivíduo. Buscar respostas para os questionamentos, como: por que estou com medo e por que estou com raiva, observando e identificando os sentimentos e pensamentos nestas situações, leva ao autoconhecimento e corrobora para a saúde mental.
5- Valorize-se. Valorizar as pequenas conquistas, os avanços, não se cobre tanto, dando um passo de cada vez. Ter consciência do que somos e o que representamos para o outro é fundamental. Existe sempre alguém que se inspira em você. O outro é capaz de ver várias qualidades que nós não conseguimos ver. Então, valorize-se.
6- Seja o seu melhor amigo. Somos bons e compreensivos com os outros e com os amigos. Sabemos perdoar o outro e, às vezes, esquecemos de nós, de nos perdoar, de amenizar o nosso lado, não nos enxergamos. Se errarmos, nos punimos. Tenha mais empatia com você, ame-se. Perdoe seus erros, suas falhas e permita-se ser feliz.
7- Viva o presente. Preocupados e ansiosos com o futuro, esquecemos do agora. O passado não tem como mudar e o futuro não têm como prever, então, viva o agora! Como diz o ditado, “nós colhemos o que plantamos”. Vamos plantar aquilo que queremos colher no futuro.
8- Seja persistente. Toda mudança exige ter persistência para mudar o comportamento e consequentemente virar um novo hábito. O importante é o caminho e não a velocidade. Criar bons hábitos requer paciência, persistência, conhecimento e auto respeito.
Dessa forma, é possível aprender a programar a própria mente através do autoconhecimento, controlando seus sentimentos e pensamentos. A maioria das pessoas não se conhece. O corpo e a mente estão entrelaçados e precisam de cuidados, de uma rotina saudável que leve a ter saúde física, mental e social.
No entanto, ao perceber dificuldades para realizar sozinho essas mudanças, seguindo as dicas, é importante reconhecer e aceitar a ajuda de um profissional capacitado, o psicólogo. Para juntos, terapeuta e paciente/cliente, alcançarem avanços, de forma mais eficaz, resultando na saúde e bem-estar do indivíduo.
Jordana Gervásio Galvão
CRP 04/54121
Dica:
Veja também a Reflexão: O que é melhor: Aprender a lidar com as emoções ou ser racional?
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